Severino Gomes da Costa

17/05/1925 - 06/09/2007 (82 anos)

Assine o livro de visitas

Assine o livro de visitas

Deixe uma mensagem neste Memorial Vivo


Quem esteve aqui?

  • O vovô Severino foi uma das pessoas mais serenas que já conheci. Sempre "na dele", até quando reclamava, fazia isso de uma forma tranquila. Muita saudades das piadas, dos "Causos" e das histórias de outra época

    Augusto Xavier  
  • Sogrão e amigo, longos anos de convivência e companheiro de muitas festas e alegrias. Saudades Sr. Severino !

    César Augusto Batista Xavier  
  • Um irmão da minha avó. Que não cheguei conhece , muito boa a ideia alguns membro da família que tenha interesse de conhecer a família de Picuí , só chamar no Facebook , Pablo Martins Araújo

    Pablo Martins Araujo  
  • Pablo Martins Araujo  
  • O vovô Severino foi um homem de muito valor. Conquistou amigos com o seu carisma, e como um patriarca admirável, manteve a família unida. Desde criança sempre tive um carinho gigante por ele. A cada abraço sentado em seu colo naquela espreguiçadeira, a cada piada que me roubava sorrisos e gargalhadas, a cada cantiga que me despertava curiosidade, ele sempre me cativou. Creio que minha ligação com ele foi tão forte devido a sua figura ímpar, com seu jeito de reagir inesperadamente e ao seu grande coração. Isto me chamava muto a atenção. Ao relembrar da minha história com o vovô, necessariamente tenho que relembrar da velha Kombi. Me lembro quando ele retornava com ela lotada de pneus. Os netos corriam para ajudar a descarregá-la. Ao fim, ele generosamente recompensava cada um com uns cruzeiros para comprar balas. Era uma festa! Quando ele parou de trabalhar com pneus, criou o hábito de toda semana deixá-la funcionando na garagem para evitar que o motor estragasse. Eu tinha uns 10 anos, e num desses dias, sentei no banco e fiquei brincando de acelerá-la. Ele com toda a tranquilidade, parou do lado e me indagou: - Meu bichinho, tu sabe dirigir essa Kombi véia? Eu Não titubeei. Disse na mesma hora que sim (e não sabia nada!). Ele retrucou: - Então dá uma voltinha pra eu ver. Engatei uma primeira, soltei a embreagem de uma vez e a danada deu um pulo até bater na máquina de laminar borracha e apagar. Eu achei que ia tomar uma surra. Mas como se nada tivesse acontecido, e sem nenhuma postura de reprovação, ele apenas parou na frente e deu uma olhadinha na máquina torta e no amassado na Kombi. Esse era o seu Severino. Um homem singular! Ele deixou uma imensa saudade quando se foi, e principalmente, muitas histórias. Essas que irei guardá-las em meu coração e compartilhá-las com aqueles que quiserem conhecer um pouquinho mais sobre esse grande homem que foi o meu querido vozinho...

    Daniel Fagundes  
  • simoneunopar1@yahoo.com.br